quinta-feira, 28 de maio de 2015

O Direito à abreviação da vida


“Julgar se a vida vale ou não a pena de ser vivida, é responder à questão fundamental da filosofia". (Albert Camus - Mito de Sísifo)
"O médico Jack Kevorkian, nascido em Detroit defendia o direito de pacientes terminais praticarem o suicídio assistido, e auxiliava, nesse sentido, aqueles que o procuravam. O Direito à abreviação da vida, segundo alguns, ou de não prolongar o sofrimento terminal, segundo outros, suscita uma grande discussão.
As opiniões se dividem. Por um lado, alguns acreditam que Jack Kevorkian se trata de um criminoso. Por outro, é considerado uma pessoa sensível à situação de pessoas que se encontravam em condições extremas – ideia reforçada pelo fato de ele nunca haver cobrado por tal assistência. De qualquer forma, suas atitudes nos convidam a refletir sobre questões que desafiam a medicina, a bioética, as leis, as religiões, a filosofia, a ciência, e a sociedade como um todo; uma vez que envolvem questões de grande sofrimento físico e psíquico, fatores econômicos, dentre outros aspectos de grande relevância.
Na Argentina, seguindo a tradição política dos países latino-americanos (o Brasil é o único que não tem essa tradição), o senado aprovou por unanimidade, no dia nove de maio de 2012, depois de mais de quatro horas de discussão, o projeto lei conhecido como “Lei da Morte Digna”, que permite ao paciente sem qualquer perspectiva de melhora rejeitar tratamentos médicos capazes de prolongar a sua vida de maneira artificial, inclusive, recusar a manutenção de alimentação e hidratação por sonda.
Caro estudante, neste fórum, convidamos você a exercitar a sua compreensão sobre os fundamentos dessa decisão tão difícil: decidir pelo fim da vida quando a situação é de muito sofrimento e o quadro clínico é terminal. Utilize os questionamentos abaixo para desenvolver seu pensamento:
  • O que fundamenta a ideia corrente de que uma pessoa tem o direito de abreviar a própria vida para evitar o sofrimento?
  • O que fundamenta a ideia de que temos o direito de prolongar a vida de outrem, trazendo dor e sofrimento ao sujeito envolvido na questão?
  • Existe um meio termo entre as duas posições?
  • Se você estivesse em uma situação que precisasse decidir pela vida de uma pessoa, sabendo que o prolongamento dessa vida traria a ela muita dor e sofrimento, e o resultado fosse apenas o acréscimo de mais dias de vida, o que você decidiria?
  • Essa decisão mudaria se a pessoa fosse você?
  • E se fosse um animal de estimação, a sua conduta seria a mesma?
  • Há alguma razão especial para que a sua opinião tenha ou não mudado de acordo com os envolvidos na situação?" (Marco Aurélio Salazar Vieira)
A eutanásia é um tema atual e que gera muita discussão, no primeiro questionamento levantando entendo que uma pessoa em apta condição psíquica onde mesmo em enfermidade consegue tomar suas próprias decisões, ela pode decidir pela abreviação de sua vida ou não, todo ser humano tem direito a dignidade e por que morrer com dignidade não seria um direito afinal.
Penso que em uma concepção do assunto a definição de decidir pela abreviação da vida de alguém se torna de fato um ato não ético e um crime até, afinal essa decisão só pode ser tomada pelo dono da vida em questão, a decisão de por fim a vida de uma pessoa deve ser pautada em ética, em casos onde o individuo não tem condições de tomar a decisão penso ser direito dele morrer naturalmente e não por intervenção mecânica, neste ponto acredito não existir meio termo.
Saber que um ente querido está em enfermidade em estado terminal desacreditado pelos médicos de fato é algo muito duro e sofrido pelos familiares no entanto isso não lhes dar o direito de ir contra a vida do individuo e decidir pela sua morte.
Ninguém tem direito a tirar a vida do outro, alem de ser um crime é ante ético, pensar ter nas mãos o poder para por fim a existência de alguém é algo tenebroso para nos seres humanos, acredito que apenas o próprio individua deva tomar essa decisão a respeito e encarar as suas conseqüências, não devendo essa atitude ser tomada por um segundo.
Por, Rodrigo Botelho - UEMA

Experimentação com animais


Ontem discutimos esse tema polêmico, esse tipo de assunto sempre causa "bafafá" chega até ater discussões mais exaltadas a esse respeito, afinal é algo muito relevante e exige nossa atenção, poque que envolve nossa ética e bioética como um todo. 
"A reflexão bioética ultrapassa a fronteira do universo das relações inter-humanas, envolvendo também aqueles que são alvo de muitas de nossas ações, como os animais não-humanos. Assim, bioética vai ao encontro das questões mais desafiadores na nossa relação com os animais não-humanos, desde o seu uso para o lazer, passando pela alimentação e focando-se, principalmente, nas experimentações científicas que não abrem mão deles como cobaias até no debate sobre a existência ou não de direitos que lhe sejam inerentes ou de obrigações morais nossas para com eles".

Na intenção da ONU com a sua proclamada em uma assembléia da UNESCO em Bruxelas, na Bélgica, em 27/01/1978 ficou acordado diversos direitos que iriam resguardar a existência e preservar a vida de animais, alguns direitos importantes foram declarados tais como;

1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida. 
2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado. 
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra os animais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

 No entanto acho que esse documento não foi levado muito a cério pela comunidade cientifica, que é de quem se trata este estudo, observe que mesmo com os esforços dos países presentes de assinarem o compromisso em beneficio dos animais, muitas destas nações autoriza o uso de animais em experiências e testes científicos.


Entendo que todo animal sem distinção tem direito a vida independente de ser, por exemplo, cachorro, gato, papagaio, macaco ou um simples rato, afinal muitos vão dizer que são a favor de se utilizar animais em testes, mas apenas ratos e camundongos, mais o que difere esses dos outros, quer dizer que por ele ser um rato ele não se enquadra na lei exposta pela UNO, o problema é bem mais ético que se parece.

Mais e você o que acha, é contra ou a favor da utilização de animais em experiencias?

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Consultoria e Orientação Pedagogica


Serviços que oferecemos para Escolas: (Consultoria) 

Com o objetivo de prover soluções educacionais de excelência que contribuam para o fortalecimento e o crescimento de sua instituição de ensino, a nossa equipe de Consultoria Pedagógica oferece um completo acompanhamento às escolas, institutos, e creches, assegurando tranqüilidade na utilização dos materiais didáticos, bem como nos diversos aspectos relacionados ao desenvolvimento das instituições de ensino.
  • Congressos de Educação e Encontros Pedagógicos; 

  • Assessoria periódica às escolas parceiras para acompanhar a aplicação da metodologia e do material didático; 
  • Orientação para pais e alunos por meio de palestras; 
  • Sugestões de normas gerais de funcionamento para a escola parceiras, viabilizando a implantação bem-sucedida da metodologia de ensino; 
  • Sugestões sobre modelo de avaliação educacional.
  • Desenvolver e organizar a realização do projeto político-pedagógico e da proposta pedagógica da escola;

Serviço que oferecemos ao aluno: (Orientação)


  • Desenvolvimento cognitivo do aluno e neuróbica.
  • Orientação e incentivo  aos alunos em seu desenvolvimento pessoal, preocupando-se com a formação de seus valores, atitudes, emoções e sentimentos;

  • Dialogar com alunos, professores, gestores e responsáveis e com a comunidade;
  • •• Ajuda o professor a compreender o comportamento do aluno e a agir de maneira adequada em relação a ele;

  • • Ajuda o professor a lidar com as dificuldades de aprendizagem do aluno;

  • • Mediar conflitos entre alunos, professores e outros membros da comunidade;

  • Desenvolver atividades de enriquecimento intelectual;

  • Praticar técnicas de ginástica cerebral e logica matemática pra o bom desenvolvimento cognitivo do aluno.
Entre em contato com rodrigosbx@gmail.com ou rodrigo.s.botelho@hotmail.com
Marque uma avaliação gratuita.

Reprodução Humana Assistida


Um de meus professores pediu que eu discorre-se minha opinião a respeito da reprodução humana assistida, bom seguem algumas considerações a esse respeito, mais e você o que acha disso?
Entendo que a reprodução humana assistida é um assunto que levanta algumas questões e pontos a se considerar, diferente do aborto que é outro tema polemico a reprodução assistida vêm com a intenção de diminuir um grande mal que varias pessoas possuem, a infertilidade, em muitos casos esse procedimento ajuda pessoas que querem ter filho, e pelos métodos comuns não conseguem. Observamos que quando essa técnica foi praticada pela primeira vez causou muito “bafafá” na época, mesmo com a tentativa de tentar esconder a identidade da criança ela foi descoberta e a mediada que crescia eram distribuídas informações a seu respeito.  
A casos onde o procedimento se tornam mais polêmicos onde alguns geneticista dizem que será possível escolher certas definições a respeito do bebê como o sexo e a cor dos olhos por exemplo. É meio preocupante que uma pessoa possa ter todo esse poder de decisão quanto a uma vida que ainda vai nascer, é como se o pai ou a mãe só fosse amar seu filho se ele tivesse determinada característica.
Cada caso é um caso, existem situações onde a possibilidade de ter um filho só é possível através da fecundação in vitro acredito que não se pode negar o desejo de paternidade e maternidade a quem o quer de fato, tendo em vista que tais procedimentos têm um elevado custo e acredito que ninguém rasgue dinheiro à toa, sem de fato o querer.

No entanto é necessário que tudo seja feito dentro da lei, penso ser ilegal uma pessoa cobrar para gerar uma vida em seu útero, e essa é uma pratica comum em paises como a Índia, no Brasil fazer o aluguel de barriga é crime só é possível fazer esse procedimento ou na mulher que será de fato a mãe e progenitora do bebê ou em uma mulher que se disponibilize para ser barriga solidária, ou seja, sem ganhar nem uma remuneração em troca.

terça-feira, 26 de maio de 2015

O homem que calculava de Malba Tahan


O personagem Beremiz Samir resolve uma situação de conflito envolvendo a partilha de uma herança entre irmãos. Com base na leitura, descreva:
a) A maneira pela qual Beremiz conseguiu transformar uma negociação primal (partilha de herança com divisão desigual de bens e ânimos exaltados) em uma negociação cognitiva (aumento nos ganhos das partes e satisfação de todos os envolvidos).
b) O estilo interpessoal de negociação predominante dos três principais personagens: o narrador, Beremiz Samir e o irmão mais velho. Justifique suas escolhas.
c) Quais inteligências foram mobilizadas por Beremiz Samir na resolução do conflito. Justifique suas escolhas.
Neste fórum, após postar sua resolução, você terá acesso a uma resposta padrão elaborada pelo professor conteudista do curso. A mesma será a primeira da lista de respostas, as restantes serão as respostas dos seus colegas
Resposta A) Sem dúvidas o personagem Beremiz utilizou de conhecimentos notados em matemática para realizar os cálculos que favoreceram a partilha dos bens entre os irmãos, no caso citado o personagem de forma astuta emprega seus saberes para elucidar a questão, ao analisar o situação vemos que os três irmão se não tivessem recebido a ajuda do viajante não teriam conseguido fazer de forma justa a partilha. Situação interessante e de fato uma boa solução foi apresentada por Beremiz, ao integrar mais um camelo ao montante dos 35 já existentes então ele começa a distribuir a herança aos irmãos que ficaram satisfeitos com a divisão dos bens, o personagem consegue ainda ficar com um camelo, os irmãos aceitam a partilha proposta por Beremiz o que levou a elucidação do problema.

Resposta B) O Narrador possui perfil analítico observo que esse personagem em determinado momento fica a observar Beremiz e o analisa, com curiosidade decide pergunta-lo a respeito dos seus cálculos, e procura saber mais informações sobre ele.

Beremiz possui perfil sociável onde observamos que ele possui uma boa capacidade socialização poderia dizer até que ele seria “amigo de todos”  apresenta característica de quem trabalha bem em equipe e tem dificuldade em dizer não, verificamos isso ao observar que ele aceitou assiduamente o convite do narrador para ir a Bagdá. É o individuo ideal para situações que requerem um toque de diplomacia, isso é evidenciado quando na resolução da partilha da herança dos três irmãos.

O Irmão mais velho tem perfil controlador, isso é evidenciado quando há um forte desejo de controle sobre o outro no caso seus irmãos mais novos, somado a um forte desejo de autocontrole, o irmão mais velho poderia ter cedido um de seus camelos para algum dos irmão para resolver o problema e ainda assim ficaria com a maior parte dos animais no então não o fez, esse personagem apresenta característica de querer “sobressair-se” aos outros, apresenta também característica explicativa onde o mesmo não encontrou dificuldades em partilhar do problema com Beremiz.

Resposta C) Beremiz utilizou de inteligências lógico-matemática, inteligência linguística, inteligência pessoal (intrapessoal e interpessoal), o personagem citado possui uma capacidade lógico-matemática muito avançada onde o mesmo consegue resolver e analisar questões em curtos prazos de tempo conseguindo sempre uma elucidação aceitável do que lhe é proposto. Utiliza também de inteligência linguística apresentando uma capacidade de comunicação muito relevante onde consegue argumentar de forma negocial e explicativa bem clara. Outra inteligência utilizada é a pessoal em suas duas vertentes intrapessoal e interpessoal, no caso da primeira observamos que o personagem utiliza de autoconhecimento, e da identificação das próprias emoções, de suas qualidades, de seus conhecimentos e de suas limitações. Assim foi possível a escolha da melhor conduta e a avaliação prévia das conseqüências dos próprios atos e elucides de problemas. A segunda interpessoal onde ele consegue identificar as intenções do outro no caso dos três irmãos, consegue transmitir empatia para com os outros personagens e obtém ganhos e consegue a manutenção dos relacionamentos. 
Rodrigo da Silva Botelho - 2015

5 Atitudes pela Educação


Essa é uma iniciativa do Todos Pela Educação, um movimento da sociedade brasileira que tem como missão contribuir para que até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil, o País assegure a todas as crianças e jovens Educação Básica de qualidade.
Como as grandes mudanças dependem do engajamento de todos, tanto por ações cotidianas quanto por valores colocados em prática, as 5 Atitudes buscam apoiar e incentivar a população brasileira a acompanhar de perto a Educação e a ajudar crianças e jovens a aprender cada vez mais e por toda a vida.
Os alunos são o foco das 5 Atitudes, mas essa iniciativa visa envolver a família, a escola e a comunidade – atores que participam direta ou indiretamente do dia a dia dessas crianças e jovens – em um processo de corresponsabilização.
Todos somos Educadores. Faça a sua parte! http://www.5atitudes.org.br/

Desenvolvimento Cognitivo

Falar sobre desenvolvimento cognitivo implica antes de tudo, falar sobre cognição. A definição de cognição até hoje não é tão clara quanto deveria, afinal, “qualquer coisa” que esteja relacionada ao cérebro é chamado de cognição.  No entanto, é importante dar nome aos bois antes de falarmos deles.
Uma definição breve e objetiva do termo é:
“Cognição refere-se a um conjunto de habilidades cerebrais/mentais necessárias para a obtenção de conhecimento sobre o mundo. Tais habilidades envolvem pensamento, raciocínio, abstração, linguagem, memória, atenção, criatividade, capacidade de resolução de problemas, entre outras funções.”
O conceito de cognição, portanto, nos remete aos processos cognitivos que são desenvolvidos desde a mais tenra infância até os findos anos do envelhecimento. Importante notar que o desenvolvimento está diretamente relacionado à aprendizagem, ou seja, um não ocorre sem o outro. Este processo acontece em espiral crescente nos dando a noção de avanços no desenvolvimento em contínuo crescimento:
 [DESENVOLVIMENTO –> ADAPTAÇÃO –> APRENDIZAGEM]
Agora sim, podemos falar de desenvolvimento cognitivo que pode ser entendido como:
“Um processo pelo qual os indivíduos adquirem conhecimento sobre o mundo ao longo da vida”.
Adquirir conhecimento sobre o mundo ao longo da vida equivale a dizer que estamos sujeitos a adaptação ao meio praticamente o tempo todo. Assim, não é errado dizer que em condições normais, estamos nos desenvolvendo cognitivamente todos os dias enquanto vivermos.
Entrando em terrenos mais remotos, Jean Piaget foi um dos primeiros estudiosos preocupado em estudar as fases do desenvolvimento cognitivo infantil. Seu interesse estava voltado para a investigação de quais habilidades estavam vinculadas em cadaestágio do desenvolvimento. Para determinar essas fases, seus estudos duraram décadas e seus sujeitos de pesquisa foram seus próprios filhos.
Em suma, o interesse de Piaget estava voltado para o estudo de como os organismos se adaptam ao meio, sendo esta adaptação dependente de um “cérebro maduro”. Ou seja, era preciso que o cérebro estivesse pronto, desenvolvido o suficiente para responder às demandas do meio de forma inteligente.
Embora Piaget tenha sido reconhecido pelo seu trabalho, foi também muito criticado por interpretações mal elaboradas de sua teoria. Atualmente temos concepções teóricas mais recentes que complementaram suas ideias e outras que tomaram uma posição mais contrária. Inclusive, uma delas compreende que o desenvolvimento cognitivo não ocorre em fases progressivas, como se B só pudesse ser desenvolvido se A já o estivesse antes.
Essa abordagem mais recente, que pode ser denominada de “Revolução Biológica” considera que, nós humanos nascemos com mais capacidades inatas do que se acreditava no início. Um exemplo que pode ilustrar essa ideia é a do famoso músico Mozart, que aos 4 anos de idade, já era capaz de dominar em 30 minutos sua primeira composição musical. É claro que Mozart foi uma criança-prodígio que aprendia a uma velocidade galopante as composições musicais. No entanto, não podemos desconsiderar essas novas concepções, que hoje têm se dedicado ao estudo da percepção e das habilidades motoras em bebês na tentativa de compreender o funcionamento da mente.
Bem, sem tomar qualquer postura defensiva de um lado ou de outro, o intuito deste post foi o de torná-lo um terreno fértil para uma pergunta fundamental (pelo menos para mim): qual seria a principal questão a ser respondida pelo estudo do desenvolvimento cognitivo?
Arriscaria dizer que os especialistas da área de desenvolvimento cognitivo infantil estão principalmente preocupados com a forma em como os processos relacionados a cognição vão se estruturando em etapas específicas do desenvolvimento. Entretanto, falar sobre cada uma delas dará muito pano para manga. Dou-me por satisfeito e resigno-me à sugestões, ideias, contribuições ou mesmo discussões!
(https://cienciadocerebro.wordpress.com/2012/09/05/o-que-e-desenvolvimento-cognitivo/)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Eu acredito no EJA


A modalidade EJA na educação continua sendo fundamental para a educação de adultos, o sistema de ensino vivenciou vários altos e baixos em sua história, desde a sua criação, mais foi na década de 60 que se tornou um modelo conhecido em todo pais, por ter sido aplicado primeiramente no nordeste e realmente ter apresentado resultados satisfatórios, o modelo foi difundido no restante do país.
O EJA é de certa forma o único modelo que atua exclusivamente para a educação dessa faixa etária de pessoas que muitas vezes estão ali por não terem tido condições de esta em um sistema regular de ensino, e muitas vezes sofrem preconceitos e descriminação por conta disso. Assim o EJA também tem o papel de introduzi essas pessoas no ambiente educacional e por que não dizer no ambiente social dando mais capacidade a tais usuários garantindo sua socialização e dando conhecimento.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Estudo Errado - Reflexões e interpretação da letra.

Estudo Errado -Gabriel Pensador

Eu tô aqui Pra quê?  
Será que é pra aprender? 
Ou será que é pra sentar, me acomodar e obedecer? 
Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater 
Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever 
A professora já tá de marcação porque sempre me pega 
Disfarçando espiando colando as prova dos colegas 
E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo 
E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo 
Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude 
Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!" 
Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi 
Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde 
Ou quem sabe aumentar minha mesada 
Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)
Não. De mulher pelada 
A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada 
E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)
A rua é perigosa então eu vejo televisão
(Tá lá mais um corpo estendido no chão) 
Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação 
- Ué não te ensinaram? 
- Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil 
Em vão, pouco interessantes, eu fico pu.. 
Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio 
(Vai pro colégio!!) 
Então eu fui relendo tudo até a prova começar 
Voltei louco pra contar:
Manhê! Tirei um dez na prova 
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição 
Não errei nenhuma questão 
Não aprendi nada de bom 
Mas tirei dez (boa filhão!)
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci 
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi 
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci 
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi 
Decoreba: esse é o método de ensino
Eles me tratam como ameba e assim eu não raciocino 
Não aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatos 
Desse jeito até história fica chato 
Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo 
Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo 
Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente 
Eu sei que ainda num sou gente grande, mas eu já sou gente 
E sei que o estudo é uma coisa boa 
O problema é que sem motivação a gente enjoa 
O sistema bota um monte de abobrinha no programa 
Mas pra aprender a ser um ingonorante (...) 
Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir) 
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre 
Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste 
- O que é corrupção? Pra que serve um deputado? 
Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso! 
Ou que a minhoca é hermafrodita 
Ou sobre a tênia solitária. 
Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...) 
Vamos fugir dessa jaula! 
"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?) 
Não. A aula 
Matei a aula porque num dava 
Eu não agüentava mais 
E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais 
Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam 
(Esse num é o valor que um aluno merecia!) 
Íííh... Sujô (Hein?) 
O inspetor! 
(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!) 
Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar 
E me disseram que a escola era meu segundo lar 
E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente 
Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre! 
Então eu vou passar de ano 
Não tenho outra saída 
Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida 
Discutindo e ensinando os problemas atuais 
E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais 
Com matérias das quais eles não lembram mais nada 
E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada
Manhê! Tirei um dez na prova 
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição 
Não errei nenhuma questão 
Não aprendi nada de bom 
Mas tirei dez (boa filhão!)
Encarem as crianças com mais seriedade 
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade 
Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância a exploração e a indiferença são sócios 
Quem devia lucrar só é prejudicado 
Assim cês vão criar uma geração de revoltados 
Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio 
Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...






http://www.vagalume.com.br/gabriel-pensador/estudo-errado.

REFLEXÃO SOBRE A LETRA DA MÚSICA DE GABRIEL PENSADOR- “ESTUDO ERRADO” Que considero importantes.
1) Quais implicações você pode observar ao ouvir e/ou ler a letra da música “Estudo Errado” ?
2) Por que é necessário estudar no mundo de hoje?
3) O que se ensina, atualmente, nas escolas?
4) Qual o papel da educação no atual contexto da sociedade?

Interpretando:

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
PEDAGOGIA
RODRIGO DA SILVA BOTELHO, 2012.

1. Segundo a letra da música indica claramente uma crítica ao sistema de ensino, uma crítica aos professores, por não ensinarem nada que preste, uma crítica aos alunos por não quererem estudar e sim levar o estudo como uma brincadeira, uma crítica aos pais por cobrarem bons resultados dos filhos mais não acompanharem eles no seu desenvolvimento escolar, uma crítica aos líderes Políticos por não empregarem esforços no meio Educacional.
Sobretudo a critica é a respeito do método mais comum entre os alunos, o “decoreba” e o de colar na hora de provas e atividades, onde o que deveria ocorrer era o oposto, o estudo deveria estar em primeiro lugar.

2. É necessário porque o estudo se tornou nos dias de hoje quase que como uma necessidade fisiológica, é através do estudo que o individuo estudante desenvolve seu caráter e sua posição em uma sociedade que a cada dia exige mais do ser, como cidadão. É também o estudo que designa muitas vezes a carreira profissional, é através deste que o individuo adquire em si qualidades físicas e psicológicas.

3. As escolas têm uma fundamentação pedagógica bem eclética que atua na instituição como um todo, desenvolvendo seu estilo de ensino que por sua vez busca alcançar o máximo de êxito na sua aplicação. Dizer em um termo geral o que as escolas ensinam não é muito simples, mas elas já conseguiriam através de práticas educacionais de ensino simples mudar ruas e bairros, integrando escolas com alunos pais e outros, as escolas ensinam quando desenvolvem trabalhos nas mais diversas áreas de socialização do individuo.
A escola ensina o cidadão a ser mais cidadão, ensina o respeito entre as  pessoas, a tolerância enfim tem o papel de prepara para o mundo.

4. A educação tem papel fundamental no desenvolvimento da atual sociedade que vemos, foi através da educação que se foi possível chegar a um patamar tão bem desenvolvido no meio social, é certo que precisamos melhorar muito em determinadas áreas, mas sem a educação não teríamos nenhum dos intelectuais que lutaram pelos nossos direitos em épocas de ditadura militar por exemplo. A educação e extremamente necessária sem ela não existiria uma sociedade e se existisse seria incompleta e cheia de falhas.

Referenciando o autor deste blog

Olá amigos todo texto ou informação que você retirar deste blog você tem que REFERENCIAR, caso contrario você estará cometendo crime de PLAGIO, isso não é legar, então lembre-se não custa nada referenciar.

Veja a forma correta segundo ABNT:

Para o Autor e obras que ele escreveu:
BOTELHO, Rodrigo da Silva.  A motivação: o principal agente na formação do aluno no ensino fundamental. UEMA, Balsas - MA, 2014.

O blog:

BOTELHO, Rodrigo da Silva. Educação, Motivação e Comportamento. Digite o Nome do texto que você quer referenciar (ex. Como ajudar seu filho na hora da lição de casas). Disponível em:http://sugerindo.blogspot.com.br/. Acesso em: 20 de agosto de 2014.


Documentos publicados por estre blog:

BOTELHO, Rodrigo da Silva. Educação, Motivação e Comportamento. As Vantagens de Ser Otimista. Disponível em: http://sugerindo.blogspot.com. Acesso em: 05 de fev. 2013.

Ensaio Acadêmico / Modelo

Título do Ensaio







Nome do Autor
Mestrado em …
Universidade Católica Portuguesa




Resumo: o resumo deve responder num parágrafo com o máximo de 150 palavras às seguintes questões: quais as razões de escolha do tema? Qual o objectivo do ensaio (o que é que o ensaio faz)? Qual a metodologia utilizada? Quais as conclusões principais?



1.      Introdução

O ensaio não deverá ter mais de 20 páginas, devendo o documento ter a seguinte formatação genérica:
·        Fonte times new roman – tamanho 12
·        Espaçamento de 1,5 linha dentro dos parágrafos
·        Margens de 3 cm de todos os lados
·        O alinhamento do texto deve ser justificado
·        Espaçamento de 1 linha entre parágrafos

A introdução deverá conter entre 3 e 5 parágrafos,
·        Um breve enquadramento teórico do tema (motivação do tema, explicar a sua importância), devidamente suportado em referências bibliográficas;
·        Explicação do objectivo do artigo (ex. rever o estado da arte do tema, etc.);
·        Descrição da organização do ensaio.

2.      Desenvolvimento

O desenvolvimento pode estar separado em várias secções (secção 2, 3, 4, 5, etc.) e, cada uma destas, em subsecções (2.1, 2.2, 3.1, etc.). O objectivo destas secções deverá ser o de abordar o tema principal nas suas várias vertentes. A primeira secção do desenvolvimento poderá servir para expandir o enquadramento inicial feito na introdução. As (sub)secções do desenvolvimento podem conter figuras e tabelas conforme demonstração abaixo, que por sua vez devem ser referidas no corpo do texto (ex., a figura 1 ilusta…, (ver figura 1), etc.).

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Figura 1. Título da Figura (fonte: Autor(es), ano)

Para se escrever o ensaio é naturalmente necessário consultar referências bibliográficas, que podem revestir a forma de artigos, livros, actas de conferência, teses e textos publicados na internet. Para além das livrarias e bibliotecas, um grande número de fontes pode também ser encontrado na internet através de motores de busca (ex., Google) ou através de pesquisas em bases de dados de artigos científicos (ex., Proquest ou da B-on).

Todas as fontes bibliográficas utilizadas devem ser referidas no corpo do ensaio, caso contrário está-se a cometer plágio, o que constitui uma ofensa académica muito grave. Existem várias formas de referenciar fontes consoante se ilustra a seguir:
·        As organizações têm cada vez mais consciência que as pessoas são o seu principal recurso (Jones e George, 2007). Com efeito, ….
·        Numa outra perspectiva, Haag et al. (2007, 8) define as tecnologias de informação como sendo “qualquer ferramenta baseada em computadores que as pessoas utilizam para trabalhar com informação e dar apoio às necessidades de processamento de informação de uma organização”.
·        A perspectiva de gestão de processos, da forma como foi recentemente descrita pelos pioneiros da Reengenharia como Hammer (2004) e Davenport et al. (2003), bem como pelos seus críticos (Grover e Kettinger, 2000; Sawy, 2001; Smith e Fingar, 2003), é um contínuo de abordagens à melhoria de processos.
·        Existem muitos mais exemplos, pelo que se recomenda a leitura de artigos científicos credíveis para verificar como os autores o fazem.

Um texto rico e interessante transmite as ideias de forma simples e objectiva, combina várias formas de referenciação, contrasta e discute as perspectivas de vários autores e retira ilações que possam ser úteis aos leitores.

O desenvolvimento deve terminar com uma secção que servirá para identificar e discutir alguns subtemas do tema principal que estão a absorver esforços de investigação recentes e/ou para discutir perspectivas de evolução futura.

3.      Conclusão

O ensaio deve terminar com uma conclusão que deve incluir os seguintes aspectos (3/4 parágrafos):
·        Uma síntese do que se abordou no ensaio;
·        Uma discussão das lições aprendidas (não são lições do foro pessoal, mas sim lições aprendidas sobre o tema);
·        Uma descrição das limitações da investigação, mencionando-se por exemplo temas que não foram abordados por limitações de espaço ou tempo mas que poderiam merecer uma atenção futura.

4.      Referências

Segue-se uma demonstração de como devem ser referenciados os vários tipos de fontes, que devem estar ordenadas por ordem alfabética do apelido dos autores (nota: as referências devem estar todas seguidas sem que seja mencionado o tipo de referência).

Livros
Jones, G. e George, J. (2007) Contemporary Management. New York: McGraw-Hill.
Haag, S., Baltzan, P. e Philips, A. (2007) Business Driven Technology. New York: McGraw-Hill.

Artigo de uma revista científica
Hammer, M. (2004) “Deep change: how operational innovation can transform your company”. Harvard Business Review, 82, 4, 84-93.

Artigo de uma acta de conferência
Hommes, B. and Reijswoud, V. (2000) “Assessing the quality of business process modeling techniques”. J. Nunamaker and F. Briggs (eds.), Proceedings of the 33rd Hawaii International Conference on Systems Sciences. Los Alamitos: IEE Computer Society, Los Alamitos, pp. 23-27.

Capítulo de um livro editado
Jones, M. (1995) The contradictions of business process re-engineering. G. Burke and J. Peppard (eds.), Examining Business Process Re-engineering: Current perspectives and Research Directions. London: Kogan Page, pp. 43-59.

Tese
Melão, N. (2001) Improving the Effectiveness of Business Process Modelling and Simulation. Tese de Doutoramento, Universidade de Lancaster.

Texto de uma página da Internet

Hommes, B. (2005) Overview of Business Process Modelling Tools. http://is.twi.tudelft.nl/~hommes/tools.html (Consultado em 21 de Junho de 2005)

Ensaio Acadêmico, você sabe o que é?

ALGUMAS ORIENTAÇÕES SOBRE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS (ENSAIOS) ACADÊMICOS


Tipos de ensaio:
1-     Empírico- faz coleta de dados, estima modelos e faz inferências estatísticas a partir de levantamentos de dados. Há também aqui os experimentos e desenvolvimentos (teóricos), com forte conotação empírica, ou seja, inferências (teóricas) oriundas dos dados e não da lógica
2-     Teórico- são os desenvolvimentos de teorias, tratamentos abstratos, modelos e padrões. Discutem validade e aplicabilidade de teorias, pressupostos, nível de abstração, metodologias, problemas de adequação, etc. Sua principal característica, ainda que não seja única, é a estrutura lógica embutida, a dialética entrelaçada do texto e a filosofia implícita
3-     Analítico- são produções rigorosas, em geral, com uma forte posição ideológica latente ou não mencionada, a qual não raro induz o leitor a pensar que tudo o autor diz é inteiramente verdade
4-     Descritivo ou histórico- casos narrativos em que se tomam alguns dados, modelos, comportamento ou outro elemento e se discute sobre eles.

Como iniciar o escrito de um ensaio?
Munido dos textos básicos e/ou fichas, resumos, resenhas sobre a temática a ser abordada, além de dicionário, estabeleça mentalmente (e depois no papel) o que pretende escrever, a quem se destina o que quer dizer, como gostaria de tratar o problema naquele espaço textual, que brechas visualiza e cujo teor seria relevante (istoé, identificação do problema na problemática), e qual o grau de profundidade e abrangência do que tem a ser dito.

Como e por onde começar:
Algumas perguntas que devem ser feitas a si mesmo antes de escrever sobre um tema:
·        O que eu conheço deste assunto?
§         Meu conhecimento vai além do lugar-comum ou todos só sabem o que eu sei sobre isso?
·        O que eu teria de novo para dizer sobre isto?
§         Para que ou para quem estou escrevendo?
§         Qual o objetivo deste trabalho escrito?
§         Que “tom” deverei dar ao trabalho?
§         Que pontos considero fundamentais, a partir dos objetivos estabelecidos, da temática, dos possíveis leitores?
§         Como poderei expor e articular tais pontos, de forma a construir um texto inteligível e instigante?

Escrevendo o texto:
§         Escreva tudo que lhe venha à mente sobre o tema.
§         Liste as palavras, termos, idéias que gostaria que estivessem contidas no ensaio
§         Se possível, vá estabelecendo o roteiro, ou o desenvolvimento do ensaio
§         Vá relendo e sempre acrescentando pontos que ficaram de fora
§         Refaça quantas vezes forem necessárias, reorganizando, agrupando os tópicos que devam ser tratados conjuntamente, de acordo com os critérios que estabelecer como mais pertinentes: cronologia, relações teóricas, conexões de qualquer ordem
§         À medida que for reestruturando, vá priorizando os assuntos, hipóteses, alternativas de trabalho, dados, sugestões, fatos, citações, datas, figuras, tabelas, referências, enfim, tudo o que possa contribuir para o desdobramento do texto em escrita.
§         Em seguida, comece a escrever o contexto da problemática escolhida e o que constitui o problema de que vai tratar.
§         Informe ao leitor da importância do problema, a quem atinge, o que causa, suas conseqüências, como o estão identificando, que apanágios e ideologias têm sido utilizados para encobri-lo, entre outros aspectos.
§         Diga ao leitor a maneira como irá abordá-lo e o porquê da escolha dessa abordagem.

Sugestão de roteiro:
§         Identifique claramente suas idéias
§         Escreva apenas uma idéia em cada frase. Use frases curtas, diretas e objetivas
§         Estabeleça com clareza o ponto (idéia mestra ou diretriz) que vai defender
§         Evite colocar sentimentos e quaisquer outros elementos que tornem o texto muito pessoal
§         Faça um encadeamento lógico de seu raciocínio
§         Faça com que seu texto convirja para os pontos que mencionou
§         Conclua o que estabeleceu com argumentos, dados e informações que usou
§         Se achar estritamente necessário, ornamente algumas frases, ou use apostos, mas mantenha o conteúdo com coerência, clareza e objetividade
§         Tenha sempre em mente que o estilo é todo seu, mas a lógica é universal
§         Ao longo do texto, mantenha uniformidade nos tempos dos verbos, nos tamanhos das frases, na forma de abordar e colocar as idéias e
§         Em nenhum texto científico use gírias sob qualquer pretexto. Você, naturalmente, poderá citá-las, mas não deverá fazer uso delas.
§         Naturalmente, de acordo com o tom escolhido ou seu estilo, você poderá tornar o texto irônico, difícil, panfletário, cheio de analogias, de palalelismos, de ênfases no não-convencional e assim por diante. Essa troca de ordem do que é ortodoxo pode dar mais vida ao seu texto do que você efetivamente pode perceber.
§         Para cada parágrafo, desenvolva uma seqüência de idéias correlacionadas e logicamente estruturada. Procure ordenar (ascendente ou descendentemente) as idéias mais importantes. Junte todas as idéias necessárias e menos importantes que estejam soltas. Coloque sempre na primeira frase do parágrafo a idéia mestra da qual as outras são seqüências. Procure dar consistência ao texto observando a seqüência de pensamentos, a cronologia, o nível de abstração e a dificuldade de se trabalhar com termos e/ou expressões novas para o leitor que não conhece o assunto. Evite pesar muito o texto 


Delineando a problemática e o problema:
Segundo Carmo-Neto(1996), a problemática é o contexto em que o problema será estudado, o ambiente em que se desenvolve ou se desencadeia e problema é o foco descrito pelo teor da problemática, o cerne da questão a ser estudada. Ou seja, o problema é o objeto e a problemática o suporte ou amparo de objeto.
A problemática coloca o problema formulado dentro de seu devido contexto. Numa mesma problemática, poderão ser levantados ou abordados diversos problemas, mas é importante que seja identificado aquele ou aqueles que será (ou serão) enfocado(s) no ensaio em elaboração.
Após a descrição ou a caracterização da problemática, que geralmente constitui a própria introdução do texto, deve-se delimitar o foco central da discussão, o objeto do estudo, o problema a ser resolvido ou simplesmente discutido.

Justificando a escolha

A justificativa, segundo Carmo-Neto(op. cit.), expressa a razão da existência do ensaio, para que ele foi escrito. É a justificativa do autor – “porque gosta do tema, porque o professor pediu que ele fizesse o trabalho, porque é um ensaio sem propósito determinado, porque é apenas para aprender a fazer monografia, e assim por diante”. A justificativa da relevância do ensaio representa quanto o autor percebe de implicações de seu trabalho entre os demais existentes.

Como todo e qualquer texto dissertativo, o ensaio constatará de:
Introdução - que poderá englobar a caracterização da problemática, a justificativa e a delimitação do problema ou foco básico.
Desenvolvimento - quando ocorre a discussão em torno do problema, utilizando-se para isso o suporte teórico, articulando as discussões dos autores lidos com os seus próprios “achados” e
Conclusão - ou considerações finais, enfim, as reflexões mais importantes que a discussão suscitou no(a) autor(a) do texto, podendo envolver algumas proposições.


CARMO - NETO, Dionísio. Metodologia Científica para principiantes. 3a ed. Salvador: American World University Press, 1996.