sexta-feira, 22 de maio de 2015

Estudo Errado - Reflexões e interpretação da letra.

Estudo Errado -Gabriel Pensador

Eu tô aqui Pra quê?  
Será que é pra aprender? 
Ou será que é pra sentar, me acomodar e obedecer? 
Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater 
Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever 
A professora já tá de marcação porque sempre me pega 
Disfarçando espiando colando as prova dos colegas 
E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo 
E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo 
Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude 
Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!" 
Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi 
Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde 
Ou quem sabe aumentar minha mesada 
Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)
Não. De mulher pelada 
A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada 
E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)
A rua é perigosa então eu vejo televisão
(Tá lá mais um corpo estendido no chão) 
Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação 
- Ué não te ensinaram? 
- Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil 
Em vão, pouco interessantes, eu fico pu.. 
Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio 
(Vai pro colégio!!) 
Então eu fui relendo tudo até a prova começar 
Voltei louco pra contar:
Manhê! Tirei um dez na prova 
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição 
Não errei nenhuma questão 
Não aprendi nada de bom 
Mas tirei dez (boa filhão!)
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci 
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi 
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci 
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi 
Decoreba: esse é o método de ensino
Eles me tratam como ameba e assim eu não raciocino 
Não aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatos 
Desse jeito até história fica chato 
Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo 
Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo 
Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente 
Eu sei que ainda num sou gente grande, mas eu já sou gente 
E sei que o estudo é uma coisa boa 
O problema é que sem motivação a gente enjoa 
O sistema bota um monte de abobrinha no programa 
Mas pra aprender a ser um ingonorante (...) 
Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir) 
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre 
Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste 
- O que é corrupção? Pra que serve um deputado? 
Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso! 
Ou que a minhoca é hermafrodita 
Ou sobre a tênia solitária. 
Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...) 
Vamos fugir dessa jaula! 
"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?) 
Não. A aula 
Matei a aula porque num dava 
Eu não agüentava mais 
E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais 
Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam 
(Esse num é o valor que um aluno merecia!) 
Íííh... Sujô (Hein?) 
O inspetor! 
(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!) 
Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar 
E me disseram que a escola era meu segundo lar 
E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente 
Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre! 
Então eu vou passar de ano 
Não tenho outra saída 
Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida 
Discutindo e ensinando os problemas atuais 
E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais 
Com matérias das quais eles não lembram mais nada 
E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada
Manhê! Tirei um dez na prova 
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição 
Não errei nenhuma questão 
Não aprendi nada de bom 
Mas tirei dez (boa filhão!)
Encarem as crianças com mais seriedade 
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade 
Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância a exploração e a indiferença são sócios 
Quem devia lucrar só é prejudicado 
Assim cês vão criar uma geração de revoltados 
Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio 
Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...






http://www.vagalume.com.br/gabriel-pensador/estudo-errado.

REFLEXÃO SOBRE A LETRA DA MÚSICA DE GABRIEL PENSADOR- “ESTUDO ERRADO” Que considero importantes.
1) Quais implicações você pode observar ao ouvir e/ou ler a letra da música “Estudo Errado” ?
2) Por que é necessário estudar no mundo de hoje?
3) O que se ensina, atualmente, nas escolas?
4) Qual o papel da educação no atual contexto da sociedade?

Interpretando:

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
PEDAGOGIA
RODRIGO DA SILVA BOTELHO, 2012.

1. Segundo a letra da música indica claramente uma crítica ao sistema de ensino, uma crítica aos professores, por não ensinarem nada que preste, uma crítica aos alunos por não quererem estudar e sim levar o estudo como uma brincadeira, uma crítica aos pais por cobrarem bons resultados dos filhos mais não acompanharem eles no seu desenvolvimento escolar, uma crítica aos líderes Políticos por não empregarem esforços no meio Educacional.
Sobretudo a critica é a respeito do método mais comum entre os alunos, o “decoreba” e o de colar na hora de provas e atividades, onde o que deveria ocorrer era o oposto, o estudo deveria estar em primeiro lugar.

2. É necessário porque o estudo se tornou nos dias de hoje quase que como uma necessidade fisiológica, é através do estudo que o individuo estudante desenvolve seu caráter e sua posição em uma sociedade que a cada dia exige mais do ser, como cidadão. É também o estudo que designa muitas vezes a carreira profissional, é através deste que o individuo adquire em si qualidades físicas e psicológicas.

3. As escolas têm uma fundamentação pedagógica bem eclética que atua na instituição como um todo, desenvolvendo seu estilo de ensino que por sua vez busca alcançar o máximo de êxito na sua aplicação. Dizer em um termo geral o que as escolas ensinam não é muito simples, mas elas já conseguiriam através de práticas educacionais de ensino simples mudar ruas e bairros, integrando escolas com alunos pais e outros, as escolas ensinam quando desenvolvem trabalhos nas mais diversas áreas de socialização do individuo.
A escola ensina o cidadão a ser mais cidadão, ensina o respeito entre as  pessoas, a tolerância enfim tem o papel de prepara para o mundo.

4. A educação tem papel fundamental no desenvolvimento da atual sociedade que vemos, foi através da educação que se foi possível chegar a um patamar tão bem desenvolvido no meio social, é certo que precisamos melhorar muito em determinadas áreas, mas sem a educação não teríamos nenhum dos intelectuais que lutaram pelos nossos direitos em épocas de ditadura militar por exemplo. A educação e extremamente necessária sem ela não existiria uma sociedade e se existisse seria incompleta e cheia de falhas.

Referenciando o autor deste blog

Olá amigos todo texto ou informação que você retirar deste blog você tem que REFERENCIAR, caso contrario você estará cometendo crime de PLAGIO, isso não é legar, então lembre-se não custa nada referenciar.

Veja a forma correta segundo ABNT:

Para o Autor e obras que ele escreveu:
BOTELHO, Rodrigo da Silva.  A motivação: o principal agente na formação do aluno no ensino fundamental. UEMA, Balsas - MA, 2014.

O blog:

BOTELHO, Rodrigo da Silva. Educação, Motivação e Comportamento. Digite o Nome do texto que você quer referenciar (ex. Como ajudar seu filho na hora da lição de casas). Disponível em:http://sugerindo.blogspot.com.br/. Acesso em: 20 de agosto de 2014.


Documentos publicados por estre blog:

BOTELHO, Rodrigo da Silva. Educação, Motivação e Comportamento. As Vantagens de Ser Otimista. Disponível em: http://sugerindo.blogspot.com. Acesso em: 05 de fev. 2013.

Ensaio Acadêmico / Modelo

Título do Ensaio







Nome do Autor
Mestrado em …
Universidade Católica Portuguesa




Resumo: o resumo deve responder num parágrafo com o máximo de 150 palavras às seguintes questões: quais as razões de escolha do tema? Qual o objectivo do ensaio (o que é que o ensaio faz)? Qual a metodologia utilizada? Quais as conclusões principais?



1.      Introdução

O ensaio não deverá ter mais de 20 páginas, devendo o documento ter a seguinte formatação genérica:
·        Fonte times new roman – tamanho 12
·        Espaçamento de 1,5 linha dentro dos parágrafos
·        Margens de 3 cm de todos os lados
·        O alinhamento do texto deve ser justificado
·        Espaçamento de 1 linha entre parágrafos

A introdução deverá conter entre 3 e 5 parágrafos,
·        Um breve enquadramento teórico do tema (motivação do tema, explicar a sua importância), devidamente suportado em referências bibliográficas;
·        Explicação do objectivo do artigo (ex. rever o estado da arte do tema, etc.);
·        Descrição da organização do ensaio.

2.      Desenvolvimento

O desenvolvimento pode estar separado em várias secções (secção 2, 3, 4, 5, etc.) e, cada uma destas, em subsecções (2.1, 2.2, 3.1, etc.). O objectivo destas secções deverá ser o de abordar o tema principal nas suas várias vertentes. A primeira secção do desenvolvimento poderá servir para expandir o enquadramento inicial feito na introdução. As (sub)secções do desenvolvimento podem conter figuras e tabelas conforme demonstração abaixo, que por sua vez devem ser referidas no corpo do texto (ex., a figura 1 ilusta…, (ver figura 1), etc.).

Outsourcing Hacia casa
Figura 1. Título da Figura (fonte: Autor(es), ano)

Para se escrever o ensaio é naturalmente necessário consultar referências bibliográficas, que podem revestir a forma de artigos, livros, actas de conferência, teses e textos publicados na internet. Para além das livrarias e bibliotecas, um grande número de fontes pode também ser encontrado na internet através de motores de busca (ex., Google) ou através de pesquisas em bases de dados de artigos científicos (ex., Proquest ou da B-on).

Todas as fontes bibliográficas utilizadas devem ser referidas no corpo do ensaio, caso contrário está-se a cometer plágio, o que constitui uma ofensa académica muito grave. Existem várias formas de referenciar fontes consoante se ilustra a seguir:
·        As organizações têm cada vez mais consciência que as pessoas são o seu principal recurso (Jones e George, 2007). Com efeito, ….
·        Numa outra perspectiva, Haag et al. (2007, 8) define as tecnologias de informação como sendo “qualquer ferramenta baseada em computadores que as pessoas utilizam para trabalhar com informação e dar apoio às necessidades de processamento de informação de uma organização”.
·        A perspectiva de gestão de processos, da forma como foi recentemente descrita pelos pioneiros da Reengenharia como Hammer (2004) e Davenport et al. (2003), bem como pelos seus críticos (Grover e Kettinger, 2000; Sawy, 2001; Smith e Fingar, 2003), é um contínuo de abordagens à melhoria de processos.
·        Existem muitos mais exemplos, pelo que se recomenda a leitura de artigos científicos credíveis para verificar como os autores o fazem.

Um texto rico e interessante transmite as ideias de forma simples e objectiva, combina várias formas de referenciação, contrasta e discute as perspectivas de vários autores e retira ilações que possam ser úteis aos leitores.

O desenvolvimento deve terminar com uma secção que servirá para identificar e discutir alguns subtemas do tema principal que estão a absorver esforços de investigação recentes e/ou para discutir perspectivas de evolução futura.

3.      Conclusão

O ensaio deve terminar com uma conclusão que deve incluir os seguintes aspectos (3/4 parágrafos):
·        Uma síntese do que se abordou no ensaio;
·        Uma discussão das lições aprendidas (não são lições do foro pessoal, mas sim lições aprendidas sobre o tema);
·        Uma descrição das limitações da investigação, mencionando-se por exemplo temas que não foram abordados por limitações de espaço ou tempo mas que poderiam merecer uma atenção futura.

4.      Referências

Segue-se uma demonstração de como devem ser referenciados os vários tipos de fontes, que devem estar ordenadas por ordem alfabética do apelido dos autores (nota: as referências devem estar todas seguidas sem que seja mencionado o tipo de referência).

Livros
Jones, G. e George, J. (2007) Contemporary Management. New York: McGraw-Hill.
Haag, S., Baltzan, P. e Philips, A. (2007) Business Driven Technology. New York: McGraw-Hill.

Artigo de uma revista científica
Hammer, M. (2004) “Deep change: how operational innovation can transform your company”. Harvard Business Review, 82, 4, 84-93.

Artigo de uma acta de conferência
Hommes, B. and Reijswoud, V. (2000) “Assessing the quality of business process modeling techniques”. J. Nunamaker and F. Briggs (eds.), Proceedings of the 33rd Hawaii International Conference on Systems Sciences. Los Alamitos: IEE Computer Society, Los Alamitos, pp. 23-27.

Capítulo de um livro editado
Jones, M. (1995) The contradictions of business process re-engineering. G. Burke and J. Peppard (eds.), Examining Business Process Re-engineering: Current perspectives and Research Directions. London: Kogan Page, pp. 43-59.

Tese
Melão, N. (2001) Improving the Effectiveness of Business Process Modelling and Simulation. Tese de Doutoramento, Universidade de Lancaster.

Texto de uma página da Internet

Hommes, B. (2005) Overview of Business Process Modelling Tools. http://is.twi.tudelft.nl/~hommes/tools.html (Consultado em 21 de Junho de 2005)

Ensaio Acadêmico, você sabe o que é?

ALGUMAS ORIENTAÇÕES SOBRE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS (ENSAIOS) ACADÊMICOS


Tipos de ensaio:
1-     Empírico- faz coleta de dados, estima modelos e faz inferências estatísticas a partir de levantamentos de dados. Há também aqui os experimentos e desenvolvimentos (teóricos), com forte conotação empírica, ou seja, inferências (teóricas) oriundas dos dados e não da lógica
2-     Teórico- são os desenvolvimentos de teorias, tratamentos abstratos, modelos e padrões. Discutem validade e aplicabilidade de teorias, pressupostos, nível de abstração, metodologias, problemas de adequação, etc. Sua principal característica, ainda que não seja única, é a estrutura lógica embutida, a dialética entrelaçada do texto e a filosofia implícita
3-     Analítico- são produções rigorosas, em geral, com uma forte posição ideológica latente ou não mencionada, a qual não raro induz o leitor a pensar que tudo o autor diz é inteiramente verdade
4-     Descritivo ou histórico- casos narrativos em que se tomam alguns dados, modelos, comportamento ou outro elemento e se discute sobre eles.

Como iniciar o escrito de um ensaio?
Munido dos textos básicos e/ou fichas, resumos, resenhas sobre a temática a ser abordada, além de dicionário, estabeleça mentalmente (e depois no papel) o que pretende escrever, a quem se destina o que quer dizer, como gostaria de tratar o problema naquele espaço textual, que brechas visualiza e cujo teor seria relevante (istoé, identificação do problema na problemática), e qual o grau de profundidade e abrangência do que tem a ser dito.

Como e por onde começar:
Algumas perguntas que devem ser feitas a si mesmo antes de escrever sobre um tema:
·        O que eu conheço deste assunto?
§         Meu conhecimento vai além do lugar-comum ou todos só sabem o que eu sei sobre isso?
·        O que eu teria de novo para dizer sobre isto?
§         Para que ou para quem estou escrevendo?
§         Qual o objetivo deste trabalho escrito?
§         Que “tom” deverei dar ao trabalho?
§         Que pontos considero fundamentais, a partir dos objetivos estabelecidos, da temática, dos possíveis leitores?
§         Como poderei expor e articular tais pontos, de forma a construir um texto inteligível e instigante?

Escrevendo o texto:
§         Escreva tudo que lhe venha à mente sobre o tema.
§         Liste as palavras, termos, idéias que gostaria que estivessem contidas no ensaio
§         Se possível, vá estabelecendo o roteiro, ou o desenvolvimento do ensaio
§         Vá relendo e sempre acrescentando pontos que ficaram de fora
§         Refaça quantas vezes forem necessárias, reorganizando, agrupando os tópicos que devam ser tratados conjuntamente, de acordo com os critérios que estabelecer como mais pertinentes: cronologia, relações teóricas, conexões de qualquer ordem
§         À medida que for reestruturando, vá priorizando os assuntos, hipóteses, alternativas de trabalho, dados, sugestões, fatos, citações, datas, figuras, tabelas, referências, enfim, tudo o que possa contribuir para o desdobramento do texto em escrita.
§         Em seguida, comece a escrever o contexto da problemática escolhida e o que constitui o problema de que vai tratar.
§         Informe ao leitor da importância do problema, a quem atinge, o que causa, suas conseqüências, como o estão identificando, que apanágios e ideologias têm sido utilizados para encobri-lo, entre outros aspectos.
§         Diga ao leitor a maneira como irá abordá-lo e o porquê da escolha dessa abordagem.

Sugestão de roteiro:
§         Identifique claramente suas idéias
§         Escreva apenas uma idéia em cada frase. Use frases curtas, diretas e objetivas
§         Estabeleça com clareza o ponto (idéia mestra ou diretriz) que vai defender
§         Evite colocar sentimentos e quaisquer outros elementos que tornem o texto muito pessoal
§         Faça um encadeamento lógico de seu raciocínio
§         Faça com que seu texto convirja para os pontos que mencionou
§         Conclua o que estabeleceu com argumentos, dados e informações que usou
§         Se achar estritamente necessário, ornamente algumas frases, ou use apostos, mas mantenha o conteúdo com coerência, clareza e objetividade
§         Tenha sempre em mente que o estilo é todo seu, mas a lógica é universal
§         Ao longo do texto, mantenha uniformidade nos tempos dos verbos, nos tamanhos das frases, na forma de abordar e colocar as idéias e
§         Em nenhum texto científico use gírias sob qualquer pretexto. Você, naturalmente, poderá citá-las, mas não deverá fazer uso delas.
§         Naturalmente, de acordo com o tom escolhido ou seu estilo, você poderá tornar o texto irônico, difícil, panfletário, cheio de analogias, de palalelismos, de ênfases no não-convencional e assim por diante. Essa troca de ordem do que é ortodoxo pode dar mais vida ao seu texto do que você efetivamente pode perceber.
§         Para cada parágrafo, desenvolva uma seqüência de idéias correlacionadas e logicamente estruturada. Procure ordenar (ascendente ou descendentemente) as idéias mais importantes. Junte todas as idéias necessárias e menos importantes que estejam soltas. Coloque sempre na primeira frase do parágrafo a idéia mestra da qual as outras são seqüências. Procure dar consistência ao texto observando a seqüência de pensamentos, a cronologia, o nível de abstração e a dificuldade de se trabalhar com termos e/ou expressões novas para o leitor que não conhece o assunto. Evite pesar muito o texto 


Delineando a problemática e o problema:
Segundo Carmo-Neto(1996), a problemática é o contexto em que o problema será estudado, o ambiente em que se desenvolve ou se desencadeia e problema é o foco descrito pelo teor da problemática, o cerne da questão a ser estudada. Ou seja, o problema é o objeto e a problemática o suporte ou amparo de objeto.
A problemática coloca o problema formulado dentro de seu devido contexto. Numa mesma problemática, poderão ser levantados ou abordados diversos problemas, mas é importante que seja identificado aquele ou aqueles que será (ou serão) enfocado(s) no ensaio em elaboração.
Após a descrição ou a caracterização da problemática, que geralmente constitui a própria introdução do texto, deve-se delimitar o foco central da discussão, o objeto do estudo, o problema a ser resolvido ou simplesmente discutido.

Justificando a escolha

A justificativa, segundo Carmo-Neto(op. cit.), expressa a razão da existência do ensaio, para que ele foi escrito. É a justificativa do autor – “porque gosta do tema, porque o professor pediu que ele fizesse o trabalho, porque é um ensaio sem propósito determinado, porque é apenas para aprender a fazer monografia, e assim por diante”. A justificativa da relevância do ensaio representa quanto o autor percebe de implicações de seu trabalho entre os demais existentes.

Como todo e qualquer texto dissertativo, o ensaio constatará de:
Introdução - que poderá englobar a caracterização da problemática, a justificativa e a delimitação do problema ou foco básico.
Desenvolvimento - quando ocorre a discussão em torno do problema, utilizando-se para isso o suporte teórico, articulando as discussões dos autores lidos com os seus próprios “achados” e
Conclusão - ou considerações finais, enfim, as reflexões mais importantes que a discussão suscitou no(a) autor(a) do texto, podendo envolver algumas proposições.


CARMO - NETO, Dionísio. Metodologia Científica para principiantes. 3a ed. Salvador: American World University Press, 1996.

20 maneiras de ajudar alguém hoje

“Se quer que os outros sejam felizes, pratique a compaixão. Se quiser ser feliz, pratique a compaixão.”
- Dalai Lama
Vivemos numa sociedade cada vez mais alienada e desumanizada: os carros retiraram-nos das ruas, onde passeávamos a pé e cumprimentávamos toda a gente; os cubículos tornaram o mundo do trabalho num local isolado, assim como as fábricas e até os computadores; as televisões prendem-nos ao sofá e não nos deixam sair e conviver com outras pessoas; até no cinema, onde se concentram muitas pessoas, ninguém conversa porque estamos todos voltados para a tela gigante. Embora nada disto seja mau ou inapropriado, temos de assegurar que não nos estamos a isolar do mundo, trocando o amor pelo próximo e o valor de uma comunidade, pela exclusão social e a individualidade acentuada.
Há uma crescente tendência do egoísmo em detrimento da ajuda ao próximo, conhecido ou desconhecido, uma tendência que é preciso contrariar. É preciso lutar contra o egoísmo, a inveja e a avidez. Como? Dar mais de nós aos outros. Porquê? Ao estender a mão a outro ser humano vai sentir-se melhor consigo próprio; vai melhorar algum aspecto da vida dessa pessoa, nem que seja apenas naquele momento; a compaixão é contagiosa; o mundo torna-se, aos poucos, num sítio muito melhor. Quando? Hoje. Não sabe por onde começar? Damos-lhe uma pequena ajuda.
  1. Sorria e seja simpático. Um gesto tão simples e pequeno como este pode ter um impacto profundo no dia de outra pessoa, que pode acabar por fazer o mesmo por outra pessoa e por aí fora…
  2. Faça voluntariado. Não precisa de ir todos os dias ou todas as semanas, mas inscrever-se numa instituição onde possa fazer voluntariado é uma das coisas mais maravilhosas que pode fazer por si e por muitas pessoas que estão à mercê dos próprios voluntários.
  3. Pare para ajudar. A próxima vez que vir alguém deixar cair as compras, que parece estar perdido ou a mudar um pneu furado, pare e pergunte se pode fazer alguma coisa para ajudar. Só isso já é muito e, se puder apoiar de outra forma, tanto melhor.
  4. Ensine. Reserve algum do seu tempo livre para ajudar a ensinar alguém alguma coisa: ensine a sua mãe a utilizar o email, o seu pai a enviar sms, o seu filho a andar de bicicleta, um colega de trabalho a tirar melhor proveito de um programa informático.
  5. Doe alguma coisa que já não usa. Quem diz uma coisa, diz uma caixa ou um saco de coisas. Entregue-as em bom estado numa instituição que esteja a precisar disso mesmo.
  6. Console alguém que esteja a passar por um momento difícil. Quem estiver de luto, a viver uma doença ou qualquer outra dificuldade, precisa sempre de um ouvido amigo, palavras reconfortantes, um abraço forte, uma boa distracção, uma ajuda em casa ou fora dela para tratar de assuntos pendentes.
  7. Faça um donativo. Existem milhares de instituições que precisam diariamente de donativos, grandes ou pequenos. Em vez de comprar mais uma peça de roupa ou o mais recente gadget, utilize esse dinheiro para ajudar quem não se pode dar a esses luxos.
  8. Redireccione prendas. No seu próximo aniversário ou Natal, diga aos amigos e familiares que não quer presentes, prefere que eles os doem (ou dêem o equivalente em dinheiro) a instituições de caridade.
  9. Compre alimentos para um sem-abrigo. Nem todas as pessoas gostam de dar dinheiro a quem mendiga nas ruas, por isso, utilize-o para comprar um bolo, uma sanduíche, uma bebida quente ou fresca; ofereça estes alimentos com respeito e simpatia.
  10. Ajude alguém a tornar-se mais activo. Pode ser alguém que queira perder peso ou simplesmente iniciar uma rotina de exercício físico – acompanhe essa pessoa numa caminhada diária, numa volta de bicicleta ao fim-de-semana ou inscrevam-se num ginásio. O seu apoio pode ter um impacto profundo na vida (mais saudável) dessa pessoa.
  11. Seja um bom ouvido. Por vezes, uma pessoa que está triste, deprimida, zangada ou revoltada precisa apenas de um ouvido amigo. Deixar essa pessoa conversar e “descarregar” frustrações pode ser um gesto inesquecível e uma ajuda muito importante. 
  12. Trate de uma tarefa doméstica. Pode ser algo grande ou pequeno – lavar a loiça, passar a ferro ou tratar do jardim – mas será uma acção muito apreciada.
  13. Envie um e-mail simpático. Para além de ser uma excelente maneira de manter o contacto, um bonito e-mail pode ser perfeito para agradecer o jantar que os amigos lhe ofereceram no fim-de-semana passado ou então para dar os parabéns à prima pela promoção.
  14. Mostre o seu apreço por alguém publicamente. Elogiar alguém no seu blog, em frente aos restantes colegas de trabalho ou na presença da família é uma óptima maneira de os fazer sentir valorizados.
  15. Seja paciente. Por vezes, e pelos mais diversos motivos, as pessoas têm dificuldade em perceber, aprender ou fazer alguma coisa, por isso, tenha paciência com o motorista do autocarro, a senhora do café, a sua assistente, os seus pais,filhos, marido ou mulher.
  16. Prepare um “cesto de carinho”. Um tupperware de sopa, uma lata de biscoitos, chá, chocolate, rebuçados, livros, revistas… qualquer coisa que ache que a pessoa possa precisar ou que irá adorar desfrutar. Pode ser oferecido a alguém que esteja doente ou simplesmente em baixo e a precisar de um mimo especial.
  17. Doe alimentos. Da próxima vez que for às compras, adquira um saco extra de arroz, enlatados e leite, deixando-o numa instituição necessitada no seu caminho de regresso a casa.
  18. Faça de babysitter. Todos os pais precisam de uma pausa de vez em quando. Se conhece algum amigo ou familiar que dificilmente tem uma “folga” dos seus filhos, ligue-lhes e ofereça os seus serviços de babysitter por uma noite. Eles nunca mais vão esquecê-la!
  19. Empreste a sua voz. Existem tantas pessoas necessitadas e desfavorecidas no mundo, a precisar de se fazerem ouvir, mas a não conseguirem. Dê a sua voz por essas pessoas – não precisa de assumir a causa sozinho, mas pode juntar-se a um grupo de apoio a mães solteiras, divulgar uma petição que necessita de assinaturas, escrever cartas às entidades oficiais, participar em manifestações ou vigílias.
  20. Ame. Não há nada mais poderoso e reconfortante no mundo do que o amor, especialmente quando é genuinamente dirigido a outra pessoa em forma de simpatia, carinho, um sorriso, abraço, beijo ou tempo de qualidade. Exprima o seu amor – para quem está a recebê-lo, é muito mais importante do que alguma vez imaginou.
Como eu gosto de referenciar tudo que encontro, esse texto eu encontrei em. http://estadozen.com/artigos/20-maneiras-ajudar-alguem-hoje