Inclusão no contexto escolar
De acordo com a Organização dos Estados Ibero-americanos OEI
(2008), a integração dos portadores de necessidades especiais no sistema de
ensino regular é uma diretriz constitucional (art. 208, III), fazendo parte da
política governamental há pelo menos uma década. Mas, apesar desse
relativamente longo período, tal diretriz ainda não produziu a mudança
necessária na realidade escolar, de sorte que todas as crianças que tenham necessidades
especiais, no caso da deficiência auditiva e a necessidade de inclusão dessa
criança sejam atendidos em escolas regulares, sempre que for recomendado pela
avaliação de suas condições pessoais.
A concepção da política de integração da educação especial na rede regular de ensino abrange duas vertentes fundamentais. O âmbito social, a partir do reconhecimento das crianças, jovens e adultos especiais, nesse caso das crianças da educação infantil, como cidadãos e de seu direito de estarem integrados à sociedade o mais plenamente possível e do outro o âmbito educacional, tanto nos aspectos administrativos (adequação do espaço escolar, de seus equipamentos e materiais pedagógicos) quanto na qualificação dos professores e demais profissionais envolvidos.
O ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado para uma perfeita integração. Propõe-se uma escola integradora, inclusiva, aberta à diversidade dos alunos, no que a participação da comunidade é fator essencial. Entre outras características dessa política, são importantes a flexibilidade e a diversidade, quer porque o espectro das necessidades especiais é variado, quer porque as realidades são bastante diversificadas no país.
A concepção da política de integração da educação especial na rede regular de ensino abrange duas vertentes fundamentais. O âmbito social, a partir do reconhecimento das crianças, jovens e adultos especiais, nesse caso das crianças da educação infantil, como cidadãos e de seu direito de estarem integrados à sociedade o mais plenamente possível e do outro o âmbito educacional, tanto nos aspectos administrativos (adequação do espaço escolar, de seus equipamentos e materiais pedagógicos) quanto na qualificação dos professores e demais profissionais envolvidos.
O ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado para uma perfeita integração. Propõe-se uma escola integradora, inclusiva, aberta à diversidade dos alunos, no que a participação da comunidade é fator essencial. Entre outras características dessa política, são importantes a flexibilidade e a diversidade, quer porque o espectro das necessidades especiais é variado, quer porque as realidades são bastante diversificadas no país.
Se
para Lima (2005 p.99) Inclusão se entende como a garantia a todos, do acesso
contínuo ao espaço comum da vida em sociedade, sociedade essa que deve estar
orientada por relação de acolhimento à diversidade humana, de aceitação das
diferenças individuais, de esforço coletivo na equitação de oportunidades de
desenvolvimento, com qualidade, em todas as dimensões da vida.
Sobre
isso percebemos que desde alguns anos atrás nossos representantes no governamentais,
vêm se preocupando para à introdução da criança com deficiência auditiva na
sociedade, a educação especial foi garantida e ganhou teor de lei, como forma
de beneficiar a todos que precisam desse tipo de ensino.
Foram
criados uma série de normas que seguiam parâmetros nacionais para as
implementação e estruturação de escolas e também para a capacitação de
professores e demais profissionais que iriam lidar com as mais diversas formas de
deficiências, no caso da deficiência auditiva os profissionais devem ser
capacitados em Libras (língua brasileira de sinais) afim de possibilitar a
comunicação com o aluno.
Uma
controvérsia explícita e que ao longo do processo de implantação da Educação
Especial no caso do Maranhão, houveram inúmeras mudanças na liderança de
controle dessa educação o que provocou uma espécie de estagnação no processo de
desenvolvimento desse projeto, se não bastasse a educação básica tomou rumo ao
isolamento com a educação especial cada um aplicando seus projetos e programas
separadamente. (QUIXABA, 2006).
Mesmo
com todas as adversidades que essas condições impunham os estados e municípios
da federação buscavam uma educação inclusiva que tinha como objetivo
desenvolver métodos de ensino aprimorados e oferecer um ambiente adequado no
meio escolar para a inclusão das crianças com deficiência auditiva.
Existem
certas recomendações a respeito da integração dessas crianças no ambiente
escolar, afim de garantir sua real inclusão nesse ambiente, que tem a
finalidade de transmitir valores e conhecimento podemos listar;
- · Adequação da escola para receber essas crianças.
- · Capacitação dos professores afim de atender as crianças, no tocante as suas necessidades e desenvolvimento.
- · Fazer a lei ser obedecida no que se refere a educação inclusiva.
- · Procurar apoio em projetos criados como Plêiade que tinha a finalidade de promover a educação de crianças excepcionais.
- · Atendimento educacional ao aluno com deficiência baseado no carinho e aceitação afim de proporcionar-lhe sua integração com a sociedade.
- · Organização da escola para ações tomadas com base nas necessidades e peculiaridades locais.
- · Ampliação e estruturação das escolas e da ética de seus colaboradores.
- · Parceria da escola para implantar centros de apoio Pedagógicos para crianças com deficiência auditiva.
- · Promover palestra com os alunos, comunidade e equipe escolar a respeito da inclusão.
- · Promover e estimular a aprendizagem a respeito da língua brasileira de sinais, bem como apresentar professor que possa ensinar aos demais a si comunicar com os alunos que tenha deficiência auditiva.
- Solicitar a participação de profissionais de saúde como psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, afim de fortalecer o quadro de apoio escolar.
Listamos
algumas ações que podem de forma organizada melhorar a qualidade no atendimento
a essas crianças, bem como a informação para os demais presentes no ambiente da
educação regular, o que precisa ainda é buscar o apoio de todos que fazem a
comunidade escolar, quer sejam, colaboradores, alunos e pais afim de que
procurem aceitar as crianças com essas necessidades em sua escola, baseando-se
no apoio e respeito.
REFERÊNCIAS:
LIMA, Priscila
Augusta. Educação inclusiva. In:
MIRANDA, G.V.; ANTUNES, Guia de estudo: educação inclusiva. Coleção Veredas,
Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. 2005.
Ministério
da Educação. Secretaria de Educação Especial/MEC/SEESP. Programa Educação
Inclusiva: direito à diversidade. Material Formação Docente.
Brasília. 2005.
QUIXABA, M.
N. O. O Desenvolvimento Sociocultural
por meio da dança, da musicalidade e da teatralidade: uma experiência de arte
inclusão com alunos surdos. Inclusão: Revista da Educação
Especial. Ministério da Educação e Cultura/Secretaria de Educação Especial,
Brasília. 2006.
Organização dos Estados Ibero-americanos. Sistema Educativo Nacional
do Brasil. Educação Especial. Disponível em: http://www.oei.es/quipu/brasil/ educ_especial.pdf. Acesso em:
20/04/2014.
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